5 mitos e verdades sobre a aplicação de botox nos olhos

Updated: Aug 25, 2022

Se você nunca pensou em aplicar botox, ainda vai pensar. Apesar de ser uma intervenção simples, a aplicação de toxina botulínica tem suas particularidades. O médico Oftalmologista Oculoplástico é especialista na região dos olhos e consequentemente está muito familiarizado com todas as estruturas perioculares, trazendo muito mais segurança na hora da aplicação e reduzindo muito as chances de complicações. Na hora de realizar seu procedimento, faça com segurança!

Aplicação de botox em paciente masculino na região da glabela

Confira à seguir 5 mitos e verdades sobre o Botox:

1. O botox pode ser aplicado em pacientes jovens.

Verdade. Não existe uma idade recomendada, no geral, entre os 25 e os 30 anos, homens e mulheres percebem o surgimento de linhas de expressão no rosto. A aplicação pode ser iniciada assim que os primeiros sinais de rugas dinâmicas são notados.

2. O procedimento de botox não dura para sempre.

Verdade. São recomendadas duas aplicações anuais para prevenir as rugas estáticas. A duração média do produto na pele varia entre quatro e seis meses, dependendo do paciente.

3. Posso fazer a aplicação em clínicas de estética.

Mito. O paciente tem que saber se o profissional que o atende é médico e se tem qualificação para realizar o procedimento. A qualificação do profissional que faz o botox é essencial para garantir bons resultados: há técnicas específicas de aplicação e de diluição do produto.

4. O botox pode paralisar os movimentos dos olhos.

Verdade. Cada grupo muscular tem uma técnica específica de injeção, e precisamos nos atentar para a difusão da toxina para evitar o comprometimento de músculos da região ocular. A irregularidade mais relatada e mais temida é a ptose palpebral, que é a queda da pálpebra superior.

5. O botox pode ser usado em tratamentos oftalmológicos.

Verdade. Além do uso estético, o botox é um aliado da oftalmologia no tratamento de doenças como o entrópio, quando as pálpebras inferiores ficam viradas para dentro e em alguns tipos de estrabismo e blefaroespasmos, que são movimentos involuntários das pálpebras.